Recém-nascida morta em AL: suspeita de envolvimento de terceiros na ocultação do corpo

 Morte de recém-nascido comove cidade e levanta suspeitas de infanticídio

A cidade de Chã Preta, no interior de Alagoas, amanheceu mais silenciosa nos últimos dias. O motivo é a morte de Heitor da Silva Santos, um bebê de apenas 21 dias, que comoveu moradores e levantou uma série de dúvidas e investigações.

Segundo o relato da mãe, a última madrugada com o filho parecia comum. Ela o amamentou por volta das 2h e ficou com ele até por volta das 4h da manhã. Quando acordou novamente, Heitor já não apresentava sinais de vida. Um silêncio pesado tomou conta do quarto. O desespero foi imediato, e a polícia foi chamada.

A cena chocou até mesmo os agentes mais experientes. O corpo do bebê, ainda tão pequeno, foi encontrado deitado sobre a cama. A perícia apontou sinais de asfixia, sugerindo que ele pode ter sido sufocado acidentalmente enquanto dormia. A ausência de lesões externas e a presença de sangue e espuma nas vias respiratórias deixaram claro que algo grave havia acontecido naquela noite.

                                                                      

A mãe, abalada e em estado de choque, foi levada para prestar depoimento. Após ser ouvida, foi liberada para responder ao processo em liberdade, com acompanhamento psicológico. Para a polícia, trata-se de um caso de homicídio culposo – quando não há intenção de matar –, baseado em negligência durante o sono.

A dor da perda de uma vida tão nova ecoa pelas ruas da cidade. Entre moradores, sentimentos misturam-se: tristeza, incredulidade e compaixão por uma mãe que, independentemente das circunstâncias, viu seu mundo desmoronar em uma madrugada comum.

O caso agora está nas mãos da Justiça, que buscará entender cada detalhe desse episódio tão doloroso. Enquanto isso, a pequena Chã Preta segue de luto, tentando lidar com o vazio deixado pela breve passagem de Heitor.